De acordo com os organizadores, o ato contra o presidente Michel Temer e pela realização de eleições diretas reuniu 100 mil pessoas. O protesto transcorreu pacífico, porém ao final a polícia lançou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e jatos de água.
De acordo com a Agência Brasil, a secretaria informou que, no momento da prisão, os detidos estavam com “uma barra de ferro, câmeras, celulares, toucas, lenços, máscaras e diversos frascos contendo líquidos, que foram enviados à perícia para análise da substância. “Cinco dos jovens carregavam pedras e estilingues em mochilas. Um celular roubado também foi encontrado com um dos adolescentes” – diz a SSP.
Movimento Passe Livre (MPL), no entanto, denunciou as acusações através das redes sociais, alegando que os objetos foram “plantados” pelos policiais e que os jovens não são adeptos da tática black bloc.
Os detidos serão encaminhados, após passarem por exame de corpo de delito, para audiência de custódia, em que se apresentam ao juiz para verificar a necessidade e adequação da continuidade da prisão. “Muito provavelmente, o juiz com um certo discernimento, deve colocar todos em liberdade, uma vez que não há comprovação de que eles lesaram, agrediram alguém, não depredaram patrimônio público", disse.
O Passe Livre convocou para as 14 horas uma manifestação em frente ao Fórum da Barra Funda, zona oeste, onde serão levados os jovens para a audiência de custódia.