Em agosto, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, escreveu em um artigo para o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung que um novo tratado sobre forças armadas convencionais na Europa ajudaria a evitar uma corrida armamentista entre a Rússia e a OTAN, além de contribuir para a "transparência, prevenção de risco e consolidação da confiança". Ele disse ainda que Moscou havia repetidamente proposto novas discussões sobre a questão.
"O lado russo não está demandando isso, ao contrário do que foi dito no artigo", afirma a declaração da chancelaria russa publicada em resposta ao texto de Steinmeier.
Em 19 de novembro de 1990, os membros da OTAN, bem como os Estados-membros do extinto Pacto de Varsóvia, assinaram o Tratado sobre Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE), que limitava o número de equipamentos militares convencionais no continente para os dois blocos, bem como concebia mecanismos para monitorar sua implementação.
Em março de 2015, a Rússia decidiu suspender completamente a sua participação no CFE, devido, sobretudo, às tentativas da OTAN de contornar as disposições do tratado através da expansão militar da aliança para o leste.