Na reunião, Serra defendeu o uso de energias renováveis, especialmente, a partir do etanol obtido da celulose e do lixo vegetal e a redução de barreiras no comércio internacional.
"Não adianta nós defendermos o livre comércio, e queremos que todos pratiquem o livre comércio, se nós fazemos aquilo que é chamado de escalada tributária, escalada tarifária. Por exemplo, em relação ao café, você tributa o café solúvel, o café moído, e você não tributa o café em grão. Na verdade, aí está embutido o mecanismo que faz com que os países exportadores gerem menos empregos na sua economia. Isso é feito também com a soja, inclusive a China faz isso. No sentido que tributa o farelo em 5%, tributa o azeite em 9% e zero a soja em grão. Este ponto tem que ser melhor tratado nas discussões internacionais."
Serra ainda criticou o posicionamento dos países desenvolvidos em relação à produção de remédios genéricos, ao afirmarem que esse tipo de produto inviabiliza o direcionamento de recursos para pesquisas com antibióticos.
Segundo o chanceler, apesar do aumento da resistência da população a esses medicamentos, o Brasil não vai reduzir a produção de genéricos.