"Quando os EUA têm como objetivo promover a liberdade, riqueza e segurança, o resultado é diminuição do nível de liberdade, riqueza e segurança", salientou o colunista Freddi Gray. Segundo ele, até mesmo operações norte-americanas bem-sucedidas em outros países, em particular a realizada na Líbia em 2011, levam ao desastre.
A China, segundo ele, é um gigante que vem acumulando força, no entanto, suas ambições internacionais permanecem "misteriosas".
A Rússia é chamada de "potência enfraquecida", mesmo assim, ela consegue atingir seus objetivos estratégicos, enquanto potências mundiais falham nesse quesito, sublinha Gray. De acordo com ele, atualmente, o "soft power" (poder brando) do Kremlin destaca-se pelo seu potencial, apresentando resultados não vistos nos últimos trinta anos.
Ao mesmo tempo, a UE, mantendo-se a segunda maior potência econômica do mundo, "quase totalmente" depende da boa vontade e poderio militar dos EUA, concluiu Gray.