"O primeiro-ministro [Matteo Renzi] colocou perante nós uma tarefa muito urgente – recolher todos os nossos conhecimentos num relatório que descreva a situação atual e permita entender o que fazer. Convém não somente estudar o fenômeno da radicalização, o que já estamos fazendo, mas tentar criar instrumentos para a prevenir", disse.
"O Daesh não os incorpora [aos mercenários] e não os dirige, eles já estão aqui – trabalham, estudam ou realizam atividades criminosas. E só depois decidem se juntar ao Daesh. Frequentemente eles nem entram em contato com o Daesh", afirmou.
"Nenhuma decisão nos assegura uma garantia de 100% <…>. É possível fazer muito para que as pessoas não entrem nos movimentos radicais, mas é impossível fazer isso a 100%, como é impossível erradicar completamente a criminalidade ou a máfia", disse.
Na opinião dele, é necessário criar organizações para trabalhar com os jovens que podem aceitar ideais radicais. Através da cooperação com o mundo islâmico é possível alcançar muita coisa.