Nos encontros, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, apresentou diversas oportunidades de negócios no Brasil a investidores e a empresários internacionais e brasileiros. Cerca de 100 representantes brasileiros participaram das visitas, que também englobaram a cooperação em infraestrutura, logística e setor industrial. Do lado chinês, foram 250 participantes, principalmente do setor empresarial.
"É importante que isso aconteça, que o presidente possa dizer as vantagens comerciais. E nós somos parceiros comerciais muito fortes. A China não sobreviveria hoje sem a participação do Brasil na sua balança de importação", diz Maggi, lembrando que os chineses são interessados na ampliação dos canais de escoamento brasileiros porque isso amplia a capacidade do País de exportar grãos e minérios, que tem como principal destino a própria China.
Aumentar o volume de exportação do agronegócios, segundo o ministro, também exerce papel fundamental na retomada do crescimento econômico brasileiro. E um dos meios de aumentar os ganhos brasileiros está em incrementar a exportação de itens processados. A China já é um grande importador de matérias primas, como soja, milho, algodão e carnes. O Brasil busca criar cotas para vender farelo, óleo e carnes processadas ao parceiro comercial.
Maggi vai liderar uma missão comercial que visitará mais seis países asiáticos, por 20 dias, com o objetivo de ampliar e conquistar novos mercados e atrair investimentos para o agronegócio brasileiro. Ao final do roteiro, ele participará da reunião de Ministros da Agricultura do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Nova Déli (Índia). A viagem ao continente asiático faz parte do esforço do governo federal para elevar de 7% para 10%, em cinco anos, a participação do Brasil no comércio agrícola mundial.