A Sputnik Brasil conseguiu falar com o vice-diretor de vendas e marketing da Kalashnikov, Vladimir Dmitriev, que partilhou os detalhes das inovações da empresa.
Segundo o vice-diretor, além do veículo de combate não tripulado Soratnik, o desenvolvimento dos fuzis AK-12 e AK-15 é "um evento que faz época", já que é a primeira modificação do fuzil desde 1974. Só agora a indústria está pronta para propor uma coisa melhor. A Kalashnikov espera que o Ministério da Defesa russo introduza os fuzis ao serviço.
"Para o Ministério da Defesa, a economia é muito importante, já que é uma arma de série, mas além disso deve ser muito mais ergonómica. Tudo deve ser tomado em conta – o peso, a possibilidade de abrir fogo à distância de 400-500 metros, a posição dos equipamentos acoplados e critérios tradicionais como a precisão e segurança que se mantenham como na versão anterior. Na maioria dos critérios, os AK-12 e AK-15 são um avanço fundamental", explicou Vladimir Dmitriev.
"Agora desenvolvemos a primeira versão do colete à prova de balas. Ao contrário do modelo tradicional, este permite escolher o sistema de proteção em dependência da especificidade da tarefa, quer seja para uso discreto ou não."
A loja funciona só por um mês, mas o interesse já é visível – os modelos começaram a "voar" para vários países.