"Posso voltar a repetir apenas uma coisa – na questão das sanções o nosso princípio fundamental é o princípio de reciprocidade. A nova lista será, sem dúvida, analisada e isso mais uma vez não contribui para o desenvolvimento das nossas relações", disse Peskov aos jornalistas.
Mais cedo, o Departamento do Comércio dos EUA publicou a lista de sanções de que fazem parte mais de 80 empresas russas. À lista foram acrescentadas mais 11 novas empresas. O Escritório de Indústria e Segurança do departamento esclareceu que as limitações se referem a exportações de materiais e tecnologias.
"É lamentável que o encontro dos dois presidentes (dos EUA e da Rússia), que se realizou nas margens do G20, tenha coincidido neste dia e nos próximos com medidas adicionais para ampliar as sanções", sublinhou o porta-voz.
"Isso contradiz em muito os temas que tocam a possível cooperação nas áreas sensíveis que os dois presidentes discutiram durante a reunião", acrescentou Peskov.
Na semana passada, o Departamento das Finanças norte-americano ampliou a lista de sanções. Em particular, a lista incorporou 20 organizações e 17 pessoas, inclusive sucursais da Gazprom, o Banco de Moscou e empresas que funcionam na Crimeia.