Europeus acreditam que os EUA não tornaram o mundo mais seguro depois do 11 de setembro

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De acordo com os resultados da recente pesquisa Sputnik-Opinião, a maioria dos habitantes da Alemanha (74%), França (65%) e Itália (63%) acredita que as medidas antiterrorismo adotadas pelos EUA, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, não aumentaram o nível de segurança no mundo.

Pelo contrário, os moradores dos Estados Unidos são menos céticos quanto às ações do seu país que visaram aumentar o nível de segurança no mundo; 54% disseram que o seu país mostra êxitos no combate ao terrorismo, 39% protestaram, 7% optaram por responder "não sei". Os dados foram obtidos em resultado de uma enquete realizada pela empresa IFop por encomenda da agência de notícias e rádio Sputnik.

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Depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, os EUA adotaram um pacote de medidas visando reforçar a segurança interna e internacional. Foi aceito o "Ato Patriótico", que amplia o direito do FBI de coletar dados sobre cidadãos e empresas nos EUA e no exterior. Foi realizada uma intervenção militar no Afeganistão e outra no Iraque para reduzir a ameaça terrorista. Respondendo à pergunta "Na sua opinião, as medidas adotadas pelos EUA para combater o terrorismo depois dos atentados de 11 de setembro tornaram o mundo mais seguro?", só 20% dos alemães, 24% dos franceses e 30% dos italianos responderam "sim". A resposta "não sei" foi opção para 6% dos respondentes na Alemanha, 11% na França e 7% na Itália.

A enquete foi realizada pela empresa de opinião pública mais antiga da França, a IFop, entre 28 de junho e 4 de julho de 2016 na Alemanha, França e Itália, e entre 26 e 30 de agosto de 2016 nos EUA. Participaram da pesquisa um total de 4.015 respondentes da Alemanha (1.000), França (1.004), Itália (1.002) e EUA (1.009), maiores de 18 anos. A amostra é representativa da população por sexo, idade e localização geográfica. A margem de erro é de 3,1%, com um nível de confiança de 95%.

O que é o Sputnik-Opinião?

É um projeto internacional de estudo da opinião pública que foi posto em prática a partir de janeiro de 2015. As conhecidas empresas Populus e IFop são parceiras do projeto. No quadro da Sputnik-Opinião (Sputnik.Polls) são realizadas regularmente pesquisas em vários países da Europa e dos EUA sobre temas sociais e políticos da atualidade.

A Sputnik é uma agência de notícias e rádio com representações e redações multimídia em dezenas de países. A Sputnik inclui sites (34 ao todo), emissões de rádio analógicas e digitais, aplicativos para celular e páginas nas redes sociais.

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