Um dia antes, o site de notícias israelense Ynet também informou que "a construção começou em todas as cidades consideradas próximas à cerca com Gaza".
A primeira parte da barreira subterrânea, que também terá seções acima do solo, se estenderá por 10 quilômetros.
Uma fonte israelense, falando sob condição de anonimato, disse que o regime de Tel Aviv já alocou cerca de US$ 160 milhões na construção de uma seção da barreira de concreto subterrânea.
O “muro” debaixo da terra teria sensores para detectar movimentos de escavação e, de acordo com a Ynet, eventualmente poderá percorrer todo o comprimento da fronteira entre Gaza e Israel, num total de 60 quilômetros.
Israel afirma que a obra serve para bloquear os túneis transfronteiriços subterrâneos que são usados por moradores de Gaza para trazer bens básicos, como alimentos e material de construção, para dentro do enclave costeiro, e também pelos militantes do Hamas que usam as passagens para promover ataques ao país.
O Egito está contribuindo para o cerco israelense ao recusar passagem para os habitantes de Gaza através da única passagem que contorna Israel, a saber, a fronteira de Rafah. Além disso, o governo egípcio também tem destruído ou inundado os túneis subterrâneos cavados pelos moradores da região bloqueada.
Um relatório do Programa Mundial de Alimentos publicado em fevereiro 2014 afirma que os túneis representavam a “principal fonte e rota comercial de bens para dentro de Gaza".