"Se existissem concursos de hipocrisia, o Comitê Paralímpico Internacional seria certamente um forte candidato à medalha de ouro", divulga o material do canal RT.
"O CPI disse que recordava à Bielorrússia que protestos políticos são proibidos nos Jogos Paralímpicos. Mas o absurdo é que o CPI é que fez jogos políticos que terminaram com o afastamento da equipe russa dos Jogos Paralímpicos", escreve Clark.
A política parece não ter lugar nos Jogos Paralímpicos, mas se estamos falando da política antirrussa, ela não só é admissível, como é mesmo de cumprimento obrigatório, continua o autor do material.
Neil Clark observa que esta é a segunda vez no ano em que o Ocidente demonstra padrões duplos em relação aos chamados "protestos políticos". "Em maio, se realizou um festival da Eurovisão completamente absurdo", a canção da cantora ucraniana Jamala "1944", sobre a deportação dos tártaros da Crimeia, violou claramente as regras do concurso, mas a cantora participou com essa composição e ainda venceu com tal canção.
"Enquanto a cantora russa ganhou o voto popular, os ‘juízes profissionais’ dos países da OTAN tornaram Jamala vencedora", diz o artigo. Mas a Eurovisão é, certamente, um concurso "fora da política", concluiu ironicamente Clark.