Anteriormente, os deputados do parlamento da Ucrânia apelaram aos colegas estrangeiros para não reconhecerem os resultados das eleições realizadas na Crimeia e que publicassem declarações oficiais sobre a "ilegitimidade do reconhecimento das eleições para a Duma da Federação Russa".
"O presidente pediu ao ministro do exterior para informar Moscou sobre a impossibilidade de realização de eleições russas no território da Ucrânia", escreveu Tsegolko no seu perfil no Twitter.
Президент доручив міністрові закордонних справ поінформувати Москву про неможливість проведення російських виборів на території України.
— Svyatoslav Tsegolko (@STsegolko) 10 сентября 2016 г.
A Comissão Central Eleitoral e a chancelaria russas, após as declarações de Poroshenko, informaram sobre a intenção de discutir a questão da votação dos russos na Ucrânia. Moscou aponta que "mantém a situação sobre controle".
A chancelaria russa espera por um esclarecimento oficial de Kiev sobre a declaração de Poroshenko.
"Estudamos o assunto e aguardamos por esclarecimentos oficiais", afirmou vice-chanceler russo Grigory Karasin por telefone, respondendo a uma pergunta sobre a reação da Rússia às declarações de Kiev.
As eleições para a Duma serão realizadas em 18 de setembro. Na Crimeia há 1,5 milhão de eleitores com direito de votar.
A Crimeia se tornou novamente uma região russa após o referendo realizado na sequência da tensão política na Ucrânia em 2014. A favor da reunificação com a Rússia votaram mais de 95% dos moradores da península.