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Governo promete manter investimentos em atletas paralímpicos em busca de nova meta em 2020

© Márcio Rodrigues/CPBUm dos destaques da delegação brasileira, o nadador Daniel Dias já conquistou quatro medalhas um ouro, duas pratas e um bronze nas Paralimpíadas
Um dos destaques da delegação brasileira, o nadador Daniel Dias  já conquistou quatro medalhas um ouro, duas pratas e um bronze nas Paralimpíadas - Sputnik Brasil
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O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira (12) que após as Paralimpíadas Rio 2016, vai continuar com os investimentos no esporte adaptado, nos atletas de alto rendimento e na descoberta de novos talentos paralímpicos, em busca de nova meta para a delegação brasileira no ranking de medalhas em 2020, na China.

Segundo a secretária especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Roseane Cavalcante de Freitas Estrela, o governo federal vem investindo desde 2010 cerca de R$ 67,3 milhões, na formação de atletas de alto rendimento, através de 17 convênios firmados pelo Comitê Paralímpico. 

Destacando a importância do esporte no processo de inclusão social e os avanços da Lei Brasileira de Inclusão, Roseane afirmou que os Jogos Rio 2016 serão um marco na mudança do comportamento e do olhar da sociedade brasileira em relação às pessoas com deficiência. A Secretária ainda disse, que o trabalho agora é buscar uma nova meta para a delegação brasileira. Nós Jogos Rio 2016, a meta da delegação paralímpica brasileira é o 5º lugar no ranking de medalhas, meta que já foi alcançada, bastando agora apenas se manter até o final dos Jogos.

"A garantia que nós temos é que as equipes continuarão sendo preparadas e que nós podemos sonhar com uma meta mais ousada para as Paralimpíadas de 2020, na China."

O judoca medalhista paralímpico, Wilians Araújo também participou do anúncio da continuidade dos programas de incentivo para os atletas paralímpicos, como o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio e destacou que além das ações concretas em mobilidade e acessibilidade, os atletas e profissionais engajados no movimento paralímpico esperam também a mudança na mentalidade das pessoas, através do reconhecimento, investimento e respeito. Wilians Araújo concorda, que é preciso aproveitar a Paralimpíada no Rio para avançar ainda mais na questão da inclusão social do deficiente no Brasil.

"Eu acredito que não existe somente este caminho, através do esporte, mas é um dos caminhos, de aproveitar esse momento da mídia, que está dando toda essa atenção  para a pessoa com deficiência, e, realmente, colocar em evidência essas questões."

Ainda de acordo com Roseane Freitas, através  da Lei Brasileira de Inclusão, conhecida como o Estatuto da Pessoa com Deficiência em vigor desde janeiro deste ano, mas que ainda depende de regulamentação, será possível aumentar os recursos da Lei Piva, de incentivo ao esporte, garantindo assim que os investimentos também continuem mesmo depois das Paralimpíadas de 2020, na China. "É uma lei muito importante, mas que ainda depende de complementação, mas é bastante avançada e moderna e aumentará os recursos da Lei Piva (de incentivo ao esporte), que aumentou o volume de recursos destinados para o esporte paralímpico. E ela é que vai garantir que os investimentos continuarão acontecendo mesmo depois da Paralímpiada de 2020." 

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