Ao sair do Supremo Tribunal Federal (STF), onde participou da posse da ministra Cármen Lúcia, Lula disse que o movimento contrário ao governo de Temer tende a "perdurar", porque "uma parcela da sociedade continua indignada".
"O Brasil aprendeu que ainda falta muito para consolidar seu processo democrático. O impeachment consagrado apenas por conta de uma maioria política eventual, sem levar em conta a inexistência de crime de responsabilidade, é grave. Todos que votaram sabem que foi uma votação eminentemente política" – disse.
"Se tiver alguma coisa que seja de extremo interesse do conjunto da sociedade em votações, obviamente o partido vai pensar direito. Mas tentar resolver o problema da crise mexendo nos direitos dos trabalhadores é inaceitável" – afirmou o ex-presidente.