Mais tarde, de 2007 a 2014, ele serviu como presidente, papel em grande parte cerimonial no Estado de Israel, antes de deixar o governo.
"Shimon, nós amamos você e toda a nação está desejando sua recuperação", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em um comunicado.
Peres dividiu o Prêmio Nobel da Paz com o falecido premiê israelense Yitzhak Rabin e com o também falecido líder palestino Yasser Arafat devido a um acordo de paz interino alcançado em 1993, o qual eles e seus sucessores não conseguiram transformar em um tratado duradouro.
Quando um judeu israelense de extrema direita que se opunha ao acordo de paz matou Rabin a tiros em novembro de 1995, Peres tornou-se primeiro-ministro.
Na campanha para as eleições de 1996, as pesquisas mostravam-no muito à frente de Netanyahu, líder direitista do Likud. No entanto, atentados suicidas palestinos que mataram dezenas de israelenses, além de uma campanha bastante agressiva do Likud, acabaram derrubando a popularidade de Peres e o estadista perdeu a eleição para o atual primeiro-ministro por menos de 30.000 votos.