A matéria destaca que a vantagem principal do acordo é o acesso para missões humanitárias a zonas cercadas da Síria. Segundo o acordo, são suspensos os combates entre as tropas governamentais e as forças da oposição na Síria nas regiões que não estão sob o controlo do Daesh ou Frente al-Nusra (Frente Fatah al-Sham). Durante a primeira semana, o cessar-fogo será renovado de 48 em 48 horas. Depois disso, os EUA e a Rússia começarão a coordenar entre si os alvos de ataques aéreos.
A Foreign Policy sublinhou que altos funcionários na Casa Branca, bem como no Departamento de Estado, querem realizar negociações com Moscou porque temem a escalada da "guerra por procuração" com a Rússia ou mesmo uma confrontação militar direta. Ao mesmo tempo, alguns oficiais do Departamento de Estado e do Pentágono estão desiludidos com laços estreitos com Moscou.
Entretanto, apesar de nem todos oficiais militares estarem de acordo com a linha diplomática promovida pelos EUA, o acordo está prestes a ser implementado. "O nosso trabalho agora é dizer 'Sim, senhor' e realizar a política na prática", disse um dos oficiais norte-americanos.
Há que lembrar que o novo cessar-fogo, que entrou em vigor na última segunda-feira e não abrange os grupos Frente al-Nusra e Daesh, foi alcançado após uma jornada de negociações entre Moscou e Washington.