Jaldía Abubakra nasceu em uma família palestina em Bersebá, que é agora território israelense, e viveu 30 anos em Madrid. Ela é uma das tripulantes da flotilha 'Mulheres rumo a Gaza', e com sua participação na campanha ela quer mostrar sua "solidariedade com a população de Gaza, sobretudo as mulheres".
"Vamos acordar as consciências de toda a humanidade para chamar a atenção e denunciar o bloqueio criminoso da Faixa de Gaza, que já dura quase 10 anos", disse Jaldía à Sputnik Mundo.
As ativistas navegarão para Gaza em dois veleiros, chamados Amal (Esperança) e Zaytuna (Azeitona). Estas embarcações farão parte da flotilha que procura romper o bloqueio de Gaza. Ao mesmo tempo, as participantes da campanha entendem as dificuldades que a flotilha terá de enfrentar.
EN PRIMICIA fotos de los veleros Amal i Zaytuna de la flotilla de la libertad de #WomenToGaza y su equipo de mujeres pic.twitter.com/gmQlUrPPU7
— Rumbo a Gaza (@rumboagaza) 12 сентября 2016 г.
Chamberlain, uma israelense que vive na Andaluzia, em Espanha, se juntou à ação em 2011, quando navegou para Atenas no "Gernika", um barco espanhol que participou da Segunda Flotilha da Liberdade. A coordenadora disse à Sputnik que o principal objetivo da iniciativa é enviar uma "mensagem de solidariedade e apoio às mulheres palestinas, que estão lutando contra a ocupação de seu povo".
A israelense está há décadas comprometida com a defesa do povo palestino e diz que "se autorizarem nossa chegada à Faixa de Gaza, será uma grande alegria para as pessoas que vivem em bloqueio ilegal e desumano. Ao mesmo tempo, Israel não será prejudicado com isso".
#DonesAGaza Desde Colombia Apoyamos #MujeresRumboAGaza
— Luz Marina López (@koskita) 14 сентября 2016 г.
Estas son las mujeres que salvan el mundo!!! #BDS pic.twitter.com/R1L0w902iP
As tripulações dos dois barcos são compostas exclusivamente por mulheres: desde as tripulações dos veleiros às jornalistas que acompanham a flotilha para cobrir o evento – a bordo do Amal e do Zaytuna não haverá nenhum homem.