"Os lados discutiram a situação com a segurança em Donbass. Pyotr Poroshenko destacou que a iniciativa do lado ucraniano, que recebeu apoio da chanceler alemã Angela Merkel e do presidente francês François Hollande, sobre a introdução do regime de cessar-fogo a partir de 1º de setembro não está sendo cumprida – os ataques de artilharia estão sendo mantidos, há feridos e mortos entre militares ucranianos" – diz um comunicado emitido hoje (14) pela assessoria de Poroshenko.
Em abril de 2014, Kiev iniciou uma operação militar nas províncias de Donetsk e Lugansk, que fazem parte da região de Donbass, para reprimir os focos de insatisfação com golpe de Estado ocorrido em fevereiro do mesmo ano. Segundo os últimos dados da ONU, o confronto no país já causou mais de 9.400 mortes e mais de 21.800 feridos.
A fim de buscar uma solução para o conflito, em 12 de fevereiro de 2015 representantes da Alemanha, Rússia, França e Ucrânia se reuniram na capital da Bielorrússia e determinaram a retirada de tropas e o cessar-fogo completo em Donbass, através da assinatura dos chamados Acordos de Minsk.