Segundo o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, o valor é resultado da revisão de contratos e economia com aluguéis e outros serviços.
"Extinguimos 335 cargos comissionados de livre nomeação, mais outros cargos, que são de funções gratificadas. Nós economizamos R$ 50 milhões em renegociações de contratos, reduzimos contratos na área de informática, utilizando softwares do Portal de Software Público e deixando de desenvolver os mesmos que já estavam desenvolvidos, R$ 80 milhões por ano. E fizemos um esforço maior na renegociação de preços nos laboratórios. Na medida em que os laboratórios percebem que o governo está cumprindo os seus compromissos, pagando em dia, podem vender mais barato, não embutem no preço um eventual atraso no recebimento."
Em tempos de crise na saúde em vários estados brasileiros, o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas, Edson Rogatti, destacou em discurso que a verba vai abrir caminho para dar continuidade ao atendimento da população.
"Essa liberação será capaz de nos dar um fôlego, para que possamos manter o atendimento à população."
Lembrando que o governo federal já tinha desbloqueado mais de R$ 6 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), o presidente Michel Temer ressaltou em discurso que para garantir o atendimento à população é preciso ter responsabilidade com os gastos públicos.
"Sem uma política fiscal responsável a saúde não tem viabilidade financeira. Esse é o nosso compromisso, assegurar mais recursos a serem aplicados em uma gestão mais eficiente. E assegurar uma gestão mais eficiente, que gerará mais recursos. Um ciclo virtuoso que une a responsabilidade no uso de bens público e uma saúde pública de maior qualidade."
Temer ainda falou sobre as metas de orçamento para 2017. De acordo com o governo, a proposta já leva em consideração o teto para os gastos públicos. O presidente destacou, que o Poder Executivo aumentou a previsão de recursos para a saúde acima do mínimo constitucional, e para o ano que vem a proposta de orçamento prevê R$ 115 bilhões para o setor da saúde, R$ 1,7 bilhões a mais do que o piso definido na Constituição.