De acordo com a produção disponibilizada no YouTube pelo grupo, em 213 casos de corrupção investigados em 80 países, 70% usaram um veículo corporativo para esconder dinheiro ilícito, tal qual o caso de Cunha, no qual o parlamentar utilizou o chamado trust (instrumento de transferência de titularidade de bens a um administrador) para ocultar suas contas secretas na Suíça, contas que ele negou possuir em depoimento à CPI da Petrobras e, por isso, foi cassado.
"Por que mentir sobre contas bancárias no exterior? O político brasileiro Cunha fez exatamente isso – nós o chamamos de 'Senhor Trust', por causa de todos os seus trustes e contas secretas na Suíça. Agora ele está sendo afastado da política por 8 anos", afirmou a Transparência em publicações no Facebook e no Twitter.
#Brazil politician #Cunha banned from politics for 8 years over secret #Swiss bank accounts! https://t.co/I7PVjCs2L9 #TimeForJustice
— Transparency Int'l (@anticorruption) 13 сентября 2016 г.
Eduardo Cunha, acusado de quebra de decoro parlamentar por sua mentira no episódio já citado, foi alvo de uma cassação na noite da última segunda-feira após um julgamento no qual 450 dos seus 512 colegas votaram contra ele. O ex-deputado, que negou as acusações e disse ser vítima de perseguição política, ficará inelegível até janeiro de 2027.
Procurada pela Sputnik Brasil para comentar sua nova campanha contra a corrupção, a Transparência Internacional não respondeu até o momento da publicação deste artigo.