"A China se opõe às sanções que são inúteis para resolver a questão", anunciou o ministro, citado pelo jornal The Daily Express na quinta-feira (15), após conversa telefônica com seu homólogo japonês, Fumio Kishida, que aconteceu ontem.
Ao mesmo tempo, Wang Yi frisou a importância de dar uma "resposta necessária" à situação na península coreana, ressaltando que a China está prestes a cooperar com os membros do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) sobre a questão.
Informa-se que no domingo passado o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ordenou ao governo que preparasse projeto do documento de sanções unilaterais contra o país para conter ambições nucleares de Pyongyang.
Em 9 de setembro, a Coreia do Norte anunciou ter realizado o quinto teste nucelar no nordeste do país, considerado o maior desde que Pyongyang iniciou seus programas nucleares e de lançamento de mísseis balísticos.
No dia 9 de setembro, a Coreia do Norte comunicou sobre a realização bem-sucedida de um novo teste nuclear. Todos os três mísseis lançados caíram na zona econômica exclusiva do Japão, que foi avaliado como perigo direto para a segurança deste país.
Anteriormente, a ONU impôs sanções contra o país após três testes norte-coreanos – em 2006, 2009 e 2013.