As informações são do jornal The Express Tribune.
O criminoso informou que muitas das vítimas foram garroteadas, queimadas, esquartejadas e depois enterradas em uma pedreira pertencente um oficial de polícia membro do "esquadrão da morte". Outros eram atirados ao mar para serem comidos pelos peixes.
The "explosive" witness: Edgar Matobato, who claims to be a former member of the Davao Death Squad pic.twitter.com/LzcIH6p81h
— John Nery (@jnery_newsstand) 15 сентября 2016 г.
Segundo Matobato, Rodrigo Duterte chegou ao local do incidente e acabou de matá-lo, atirando contra ele várias vezes.
"Nossa tarefa era matar criminosos, estupradores, traficantes e ladrões. É o que nós fazíamos. Matávamos pessoas quase diariamente", confessou Matobato.
Além disso, segundo ele, o "esquadrão da morte" matou sobretudo suspeitos criminosos e inimigos pessoais da família de Duterte entre os anos de 1988 e 2013.
O porta-voz de Duterte anunciou que as alegações de Matobato sobre assassinatos de Duterte estão sendo investigados. Ele acha pouco provável que o presidente filipino, que na altura era prefeito de Davao, pudesse ter ordenado a morte de tal quantidade de criminosos.
Desde que assumiu o poder em junho, Duterte lidera uma guerra contra as drogas. As estimativas apontam para que 2.400 pessoas tenham sido mortas por "esquadrões da morte".