"As tropas governamentais sírias cessaram fogo e começaram a retirar seus tanques, veículos blindados de infantaria e artilharia para uma distância definida, criando uma zona desmilitarizada. A Força Aeroespacial russa e a Força Aérea síria pararam os ataques aéreos em áreas onde podem estar localizadas unidades da oposição", divulgou à mídia o tenente-general Viktor Poznikhir, primeiro vice-chefe do Departamento Operacional do Estado-Maior General russo.
Ele acrescentou que o Ministério da Defesa russo "não tem nenhuma informação relacionada com ações semelhantes por parte dos grupos de oposição controlados pelos EUA".
No entanto, a retirada da estrada de Castello pode ser adiada se os militantes não conseguirem fazê-lo simultaneamente com o exército sírio.
Em 9 de setembro, o chanceler russo Sergey Lavrov e seu homólogo dos EUA John Kerry anunciaram um novo plano da paz para resolver o conflito na Síria, que exige um cessar-fogo entrando em vigor na segunda-feira.
De acordo com Poznikhir, o novo cessar-fogo na Síria introduzido em 12 de setembro foi violado 23 vezes no primeiro dia, 37 vezes no segundo dia e 45 vezes no terceiro dia.
"Estamos preocupados com o aumento contínuo das violações do cessar-fogo por grupos armados de oposição", declarou o tenente-general Viktor Poznikhir.
O general ligou o aumento das violações ao fracasso dos EUA para separar a "oposição moderada" apoiada pelos EUA dos grupos terroristas, que estão localizados nas mesmas regiões.