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MPF oferece denúncia contra oito pessoas na Operação Hashtag

© Andrevruas / WikipediaDenunciados vão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa
Denunciados vão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista e associação criminosa - Sputnik Brasil
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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta sexta-feira oito indivíduos no âmbito da Operação Hashtag, deflagrada pouco antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, durante os quais um grupo supostamente planejava realizar atentados terroristas.

Os nomes dos denunciados são Alisson Luan de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Hortêncio Yoshitake, Luís Gustavo de Oliveira e Fernando Pinheiro Cabral.

"Os oito vão responder pelos crimes de promoção de organização terrorista (art. 3.º da Lei n.º 13.260/2016 - Lei Antiterrorismo) e associação criminosa (art. 288 do Código Penal). Alisson Luan de Oliveira, Leonid El Kadre de Melo, Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo, Israel Pedra Mesquita e Hortêncio Yoshitake também são denunciados por incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos (art. 244 do Estatuto da Criança e Adolescente), e Leonid El Kadre de Melo ainda responde por recrutamento para organização terrorista (art. 5.º, §1ª, I da Lei n.º 13.260/2016 – Lei Antiterrorismo)", informou o MPF.

De acordo com o ministério, também foi pedida a prisão preventiva do grupo e a aplicação de medidas alternativas a outros seis investigados pela Operação Hashtag até o fim das investigações policiais. 

"Um deles ainda teve o pedido de prisão temporária prorrogado". 

Exatamente duas semanas antes das Olimpíadas, doze pessoas foram detidas e encaminhadas para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sob suspeitas de apresentar riscos à segurança nacional durante o evento esportivo. Outros três foram presos em novas fases da Hashtag. As prisões ocorreram nos estados do Paraná, Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Todos os detidos são brasileiros e, de acordo com as autoridades, alguns deles chegaram a jurar fidelidade à organização extremista Daesh, o famoso Estado Islâmico.

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