"Fui usada da maneira que eles me quiseram usar", disse Murad durante a cerimônia. "Após estes acontecimentos na minha vida (…) não tenho mais medo por mim. Não tenho nada a perder. Eu já perdi tudo: honra, respeito, família e comunidade em que vivi".
A cerimônia de nomeação foi realizada na sexta (16) na sede da ONU, na cidade de Nova York, comunica o Time.
UN: The fearless Ezidi girl,Nadia Murad! She escaped the inhuman Jihadists terrorists slavery…Now UN good will Amb pic.twitter.com/IJtADzxRqk
— Mardini (@SerifMerdini) 16 сентября 2016 г.
A mulher se tornou a primeira pessoa a sobreviver à escravidão e a se tornar embaixadora. Ela é nomeada também para o Prêmio Nobel.
Nadia Murad, survivor of the Yazidi genocide, was just named UN Goodwill Ambassador pic.twitter.com/13HPT5VcbP
— Teymour (@Teymour_Ashkan) 16 сентября 2016 г.
Nadia Murad é de etnia yazidi, ela nasceu no norte do Iraque. Em 2014 os terroristas do Daesh capturaram todas as mulheres da sua povoação, ela não foi exceção. Passando três meses, Nadia conseguiu fugir. Em 2015 ela apresentou ao Conselho da Segurança da ONU um relatório sobre os crimes cometidos pelo Daesh. Em 2016, foi nomeada para o Prêmio Nobel pelo governo do Iraque.