"(Rebeldes do grupo) Seleka foram de porta em porta em uma aldeia chamada Ndomete. O chefe da aldeia estava entre as vítimas… Foi um massacre", disse o porta-voz Albert Mokpeme.
A Seleka (em sangho, “coalizão” ou “aliança”) é uma coalizão de orientação religiosa muçulmana formada em agosto de 2012 na República Centro-Africana, entre diferentes facções políticas e milícias hostis ao governo do presidente François Bozizé, que tomou o poder em 24 de março de 2013, depois de liderar um golpe de Estado contra o presidente Ange-Félix Patassé, eleito em 1993 e reeleito em 1999.
Desde o golpe de Estado de 2013, o país, de maioria cristã, atravessa uma crise humanitária e de segurança, levando inclusive a ONU a lançar, no ano seguinte, um alerta sobre a possibilidade de um genocídio.