"Os líderes da União Europeia tentaram mostrar uma frente unida, mas a Itália não ficou muito satisfeita com isso", escreve a edição.
Trata-se da cúpula informal da UE em Bratislava – a primeira sem a participação da Grã-Bretanha, que decidiu sair da União.
Informalmente ela conseguiu obter o resultado desejado: os líderes dos países-membros elaboraram um plano modesto para aperfeiçoar o sistema de segurança e melhorar a situação da economia "moribunda".
"Mas, mesmo assim, não foi possível ocultar os desacordos no bloco", assinala o autor. O premiê italiano mostrou seu descontentamento com os resultados da cúpula em Bratislava.
"Não estou contente com os resultados. Não sou um político que vá afirmar depois da cúpula que tudo está bem e que as rosas vão florescer", disse ele.
Vários diplomatas destacaram que os líderes realmente não abordaram os temas contraditórios na coletiva de imprensa conjunta depois da cúpula, porque eles precisavam de “um sinal positivo”.
Mas Renzi destruiu a ilusão de unidade respondendo à pergunta porque ele não participou da coletiva de imprensa depois da cúpula.
A edição sublinha que, antes, a Alemanha estava certa da lealdade de Renzi no que tange à realização de reformas na UE. O fato é que a realidade é diferente, mostrando a complexidade da situação que Angela Merkel enfrenta.