"Pelo visto, acusações precipitadas e infundadas como estas são direcionadas, entre outras coisas, a desviar a atenção de um estranho "erro" cometido em 17 de setembro por pilotos da coalizão anti-Daesh liderada pelos EUA, quando seus aviões bombardearam posições das forças do governo sírio perto de Deir ez-Zor" – diz a nota do ministério.
"Avaliamos com indignação e recusa as tentativas de alguns curadores estrangeiros de grupos criminosos e terroristas da Síria de jogar a responsabilidade pelo incidente sobre as aviações da Rússia e da Síria, alegando que estar teriam supostamente "bombardeado" o comboio humanitário. De acordo com testemunhas da organização "Capacetes Brancos", tão querida pelas mídias ocidentais e que atua em território controlado por rebeldes, os ataques foram realizados pelo ar e alguns ativistas afirmam, inclusive, ter escutado barulho de motor de helicóptero" – explica o comunicado da chancelaria russa.
Na segunda-feira (19), o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários declarou que o comboio humanitário havia cruzado a linha de conflito na área de Aleppo. No final do dia, funcionários da ONU afirmaram que o comboio tinha sido bombardeado e que havia vítimas mortais.