A informação sobre mudanças estruturais da agência foi divulgada hoje mais cedo pelo jornal britânico Guardian, após uma reunião da diretoria da WADA em Lausana, na Suíça.
Ele destacou que a comunidade esportiva precisa de uma agência forte e independente para combater o doping, e garantiu que WADA continuará cumprindo este papel.
"Todos entendem que a aliança entre o esporte, os governos e a WADA funciona bem, o movimento olímpico defende a sua manutenção. As coisas que Guardian escreve são uma boa discussão midiática de que nós evoluímos como uma só organização. Para realizar um bom trabalho antidoping com os atletas é necessária uma boa agência responsável e independente. E é exatamente assim que será a WADA" – explicou Reedie.
Ele destacou ainda que a WADA dispõe de provas, e não apenas de indícios, sobre o uso de doping por atletas russos, e que essas provas deverão ser apresentadas no final de outubro através de um relatório completo da comissão independente do advogado canadense Richard McLaren.
A WADA recomendou em julho passado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e ao Comitê Paralímpico Internacional (CPI) que ambas as seleções russas fossem afastadas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, depois de conhecer o relatório da comissão independente do advogado canadense Richard McLaren, que havia confirmado as denúncias sobre um extenso programa de doping apoiado pelas autoridades russas.
As denúncias reforçaram ainda mais os já existentes apelos da comunidade esportiva internacional a favor da substituição da WADA por uma nova agência mundial de controle de doping.