"O ataque em questão foi realizado contra 'um alvo em movimento' e, por isso, não pode ser incluído na categoria de ataques que se planejam durante várias semanas ou mais tempo", disse Thomas. No entanto, "na verdade, houve dois dias para "estudar a fundo o alvo", continuou o coronel. "Depois de estudar toda a inteligência e considerar a situação, foi tomada a decisão de prosseguir com o objetivo", acrescentou Thomas, citado pelo portal Stars & Stripes.
"Desta maneira, não estamos falando de uma operação 'espontânea' e os planos foram revisados por todas as instâncias, que, por fim, tomaram a decisão", observou Thomas.
Segundo o informe, o bombardeio durou entre 30 e 50 minutos, apesar de que devia ter se prolongado por mais de uma hora. O ataque foi interrompido após duas chamadas de instâncias militares russa ao Centro de Operações Aéreas Norte-americanas em Qatar.
Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia destacou que os aviões da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos lançaram quatro ataques contra posições das tropas governamentais sírias em Deir ez-Zor, causando a morte de pelo menos 62 militares sírios e quase 100 feridos.
Posteriormente, os Estados Unidos afirmaram que a coalizão havia bombardeado o que se supunha ser uma posição do Daesh (Estado Islâmico), que é proibido na Rússia e em vários outros países, negando um ataque intencional contra o Exército sírio.