A mulher, que se chama Hum Ali, foi sequestrada pelos terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia em muitos outros países) em 2014 após a ocupação da cidade de Sinjar. Os terroristas a levaram durante todas as batalhas na Síria. Além de cozinhar e lavar roupa para os comandantes e outros integrantes do grupo, ela era submetida à escravidão sexual.
Abu Shujaa relatou à agência de notícias Sputnik, que Hum Ali é mãe de 5 filhos, apenas 4 dos quais foram libertados. Seu filho e marido ainda são mantidos como reféns pelos terroristas na cidade síria de Deir ez-Zor. Hum Ali passará por uma reabilitação para se recuperar do trauma psicológico.
A Agência Sputnik publica vídeo do retorno de Hum Ali para sua terra natal de Sinjar, no norte do Iraque, onde ela foi recebida aos prantos por familiares.
O ativista não informou detalhas sobre a libertação de prisioneiros, mas ele disse que tal façanha é para ele "uma questão de honra e dignidade". De acordo com Abu Shujaa, até hoje, ele conseguiu libertar mais de 2.000 prisioneiras yazidis.