O diplomata informou a mídia que "a administração dos EUA é incapaz de cumprir o que é necessário para implementar o acordo, ou seja, garantir a separação da 'oposição moderada' dos terroristas."
Ao mesmo tempo o diplomata russo ressaltou que a ideia do secretário de Estado dos EUA John Kerry de proibir os voos da Força Aérea da Síria não funciona.
"Não tenho a certeza se as ideias de Kerry são viáveis, a nossa delegação e o ministro (das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov) pessoalmente continuarão debatendo hoje a questão, inclusive a realização de uma nova reunião do Grupo Internacional de Apoio à Síria", comunicou Ryabkov.
De acordo com ele, os EUA sugerem que na Síria também sejam proibidos os voos da Força Aeroespacial da Rússia.
"Sem investigar de maneira apropriada as circunstâncias deste incidente, sem analisar e tomar em conta os dados providenciados pelo Ministério da Defesa da Rússia (…), a administração norte-americana chegou a uma conclusão, à sua própria conclusão sobre isso, e indicou os culpados", frisou Ryabkov.
Vale lembrar que na semana passada as forças da coalizão internacional liderada pelos EUA realizaram um ataque aéreo contra posições do Exército sírio na região de Deir ez-Zor, causando a morte de 62 militares e cerca de 100 feridos.
No dia 20 de setembro, um comboio humanitário conjunto da Cruz Vermelha Síria e de organizações humanitárias da ONU, composto por 31 caminhões levando ajuda para 78.000 pessoas, ficou sob fogo perto da cidade de Aleppo. De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, 18 caminhões foram destruídos.