A lei fala de "mais apoio para o Governo da Ucrânia nos seus esforços para restaurar a soberania e integridade territorial do país, a fim de parar e reverter a agressão russa", com medidas que incluem "sanções, diplomacia e armas letais".
Além disso, o Departamento de Estado dos EUA, de acordo com esta lei, irá desenvolver uma estratégia para combater a "propaganda russa".
"Este projeto ressalta o suporte norte-americano ao direito da Ucrânia de se defender e prevê a pressão sobre a Rússia, até que tenha fim seu comportamento criminoso na Ucrânia", disse um dos iniciadores da lei Elliot Engel.
O projeto da "Lei da estabilidade e democracia na Ucrânia" vai se tornar lei apenas se for aprovado no Senado e, em seguida, assinado pelo presidente dos Estados Unidos.
A Crimeia se tornou parte da Rússia após o referendo de março de 2014, realizado após o golpe de Estado em Kiev. Mais de 95% das pessoas que vivem na península votaram a favor da reunificação com a Rússia.
A lei implica que a Rússia é uma parte nos acordos Minsk que regulam o cessar-fogo em Donbass, mas o Ministério do Exterior russo disse repetidamente que o lado russo não é uma parte desses acordos e apenas pode exercer influência sobre as partes em confronto.