"O governo sírio confirmou a prontidão em cooperar neste assunto. Mas no mesmo dia os militantes que estão controlando Aleppo oeste, designados 'conselho local', disseram que se este comboio passasse pela rota Castello, eles iriam atacá-lo. Após isso, a ONU tomou uma pausa, tentando negociar com eles durante dois dias, mas não conseguiu convencê-los nem no fim de agosto, nem no início de setembro. Não afirmo nada. Simplesmente estou falando que houve ameaças diretas e abertas aos comboios que vão passar pela rota de Castello", comunicou Lavrov no ar do programa Vesti v Subbotu (Noticias do Sábado).
URGENT: US-led coalition must prove it really wants to separate Al-Nusra Front from rebels – Lavrovhttps://t.co/cvuLdpjouk pic.twitter.com/RjahxP6yIQ
— RT (@RT_com) 24 сентября 2016 г.
"Agora é necessário realizar uma investigação. É provável que o passo mais fácil e necessário seja apresentar os projéteis com que este comboio foi atacado", declarou chefe do MRE da Rússia.
No início desta semana, um comboio humanitário conjunto da Cruz Vermelha Síria e de organizações humanitárias da ONU foi parcialmente destruído na região síria de Aleppo. Dos 31 caminhões, que levavam ajuda para 78 mil pessoas, pelo menos 18 caminhões foram atingidos. O ataque provocou a morte de um agente da missão humanitária e de pelo menos 20 civis.
На месте атаки на гумколонну в Сирии найден фрагмент российской бомбы #Russia #Syria convoy attack https://t.co/Zpt5I3m1Jl
— Psiphon (@RusskiPsiphon) 23 сентября 2016 г.
O ataque representou um ponto de virada no regime de cessar-fogo que havia sido alcançado entre Rússia e EUA e iniciado em 12 de setembro. As partes do conflito sírio se acusam mutuamente pela autoria do ataque, mas até o momento nenhumas provas foram apresentadas. Após o ocorrido, os EUA declararam que vão rever sua cooperação com a Rússia na Síria.