"Eu diria que o custo por avião será por volta de $ 200 milhões [R$ 648 milhões]", disse Sprey. "Pode ser mais. O preço do avião pede ser maior, porque ele está agora em fase de testes, e cada vez eles encontram mais falhas, e isto significa que o caça deve ser aperfeiçoado, o que custa cada vez mais dinheiro <…>."
A tecnologia furtiva (stealth) é baseada em alteração da forma e na cobertura da superfície das aeronaves para desviar impulsos de radar, o que torna o avião "invisível". Mas, enquanto esta tecnologia pode proteger de radares de alta frequência, ela não faz nada contra dispositivos de baixa frequência.
Os radares de baixa frequência que foram usados durante a Segunda Guerra Mundial podiam agora detectar perfeitamente este avião, disse o especialista.
Os militares dos EUA deixaram de usar radares de baixa frequência após a Segunda Guerra Mundial, mas muitos dos adversários da América não o fizeram.
"Outros países não deixaram de usar radares de ondas longas [de baixa frequência], [incluindo] nomeadamente a Rússia, que desde a Segunda Guerra Mundial e até hoje tem produzido novas gerações de radares com crescente sofisticação e aumentando sua capacidade nessas frequências."
"[O complexo militar industrial] não funciona para melhorar a defesa nacional dos Estados Unidos <…>. Ele trabalha para os interesses de um pequeno grupo de empresas que recebem uma enorme quantidade de dinheiro por aviões, mísseis e radares e outros produtos muito caros."
"Isso pode ser chamado de engenharia política. Isto faz parte de cada novo grande contrato em todos os nossos serviços. É extremamente caro, inseguro e é uma prática ineficaz que ninguém é capaz de erradicar."