Durante uma reunião com Netanyahu, que foi realizada à noite num hotel em Nova York, Clinton destacou que se opõe às tentativas do Conselho de Segurança da ONU de obrigar israelitas e palestinos a cumprirem exigências particulares e a realizarem negociações novamente.
Segundo o comunicado da sua equipe de campanha, a presidenciável reiterou seu compromisso de solucionar o conflito entre os dois países. De acordo com ela, a solução pode ser possível somente por meio de negociações entre ambas as partes.
Clinton destacou que "Israel forte e seguro" é essencial para os EUA.
Netanyahu expôs sua própria visão das questões de segurança na região do Oriente Médio, "destacando esforços de Israel em prol da paz e estabilidade na região".
Durante a reunião entre Netanyahu e o candidato do Partido Republicano Donald Trump, que decorreu umas horas antes, o último deu garantias ao líder israelense de que, caso vença as eleições, ele "aceitará a antiga ordem do Congresso de reconhecer Jerusalém como capital indivisível do Estado de Israel".
A Palestina busca o reconhecimento de seu Estado independente em territórios na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e na Faixa de Gaza — territórios ocupados por Israel desde 1967, na Guerra dos Seis Dias. Israel se recusa a reconhecer o Estado palestino como uma entidade diplomática independente, ao contrário de 136 dos 193 países membros da ONU, inclusive a Rússia e o Brasil.