Além dos ministros e dos pequenos servidores, a manobra também afetará os membros da Assembleia Consultiva, que perderão cerca de 15% do valor de auxílios para moradia, mobília e veículos, de acordo com o decreto real.
O rei Salman bin Abdulaziz Al Saud não informou quanto pretende economizar com esses cortes.
Desde o final de 2014, a Arábia Saudita vem apresentando problemas financeiros decorrentes da queda do preço global do seu principal produto, o que levou o país a um déficit orçamentário recorde no ano passado, de 98 bilhões de dólares, agravado pelas despesas com a guerra no Iêmen.
Em agosto passado, em coletiva de imprensa na sede da Rossiya Segodnya, em Moscou, o chefe da associação iemenita de clérigos Ulama, Mohamed Shamsudin, disse que Riad já tinha gasto mais de 180 bilhões de dólares no conflito do país vizinho.