Já estão sendo reabertas lojas, centros comerciais e instituições estatais, que recomeçaram seu trabalho para servir as necessidades da população civil de Aleppo.
A agência Sputnik Árabe pediu a um dos habitantes locais para comentar a situação após a retomada de controle de parte da cidade. O vendedor de roupa Abu Mohammed, que tinha deixado sua casa devido às ações dos terroristas, contou que no seu bairro tiveram lugar saques em massa.
"Todas as usinas e lojas foram assaltadas por militantes da Frente al-Nusra, que venderam os bens a comerciantes turcos por preços muito baixos. Agora será difícil reconstruir tudo isto no curto prazo", disse.
Mais cedo, os terroristas da Frente al-Nusra (proibida na Rússia) tinham tomado controle de todas as usinas e lojas na região de Ramouse para se aproveitarem delas.
Outro habitante local, chamado Fadi, dono de armazéns de roupa, contou à Sputnik sobre a importância do regresso dos civis a Aleppo do ponto de vista comercial. Segundo ele, o restabelecimento de todos as atividades na cidade “terá influência positiva sobre o mercado interno em geral e contribuirá para a queda de preços, já que o mercado de Aleppo” representa grande parte do mercado interno de todo o país, em particular do mercado de alimentos e bens essenciais.
Entre os civis que retornaram há trabalhadores com vasta experiência na fabricação de diferentes produtos (de tecidos à indústria pesada). Segundo os locais, isso ajudará a produção local da Síria a oferecer aos sírios produtos nacionais de alta qualidade.