A primeira vez que os cientistas começaram a falar sobre a possível existência de gêiseres no satélite foi em 2012, quando o astrônomo Lorenz Rot revelou em fotos ultravioletas manchas claras na área do polo sul do planeta. Após o estudo das fotos em pormenor, os analistas chegaram à conclusão que as manchas na verdade são gêiseres gigantescos de água.
"A observação realizada aprova as conclusões da equipa de Lorenz Rot sobre a existência de fontes de água e gás na lua de Júpiter. Os nossos dados são praticamente iguais – a erupção de gêiseres atinge a altitude de cerca de 200 quilômetros. Existe um oceano no planeta que contem uma quantidade de agua duas vezes superior à da Terra. Mas ele (o oceano) está coberto por uma camada do gelo muito fria e sólida, cuja espessura não se conhece. Os gêiseres nos dão a possibilidade de obter amostras desta água sem necessidade de perfurar a superfície do planeta", disse William Sparks, especialista do Instituto Espacial de Baltimore.
Segundo o representante da NASA Geoff Yoder, o oceano do Europa é um dos lugares mais prometedores onde pode ser encontrada vida alienígena.
#ICYMI: Possible water plumes spotted by @NASA_Hubble erupting on Jupiter's moon Europa: https://t.co/ZgHaQpUCLb pic.twitter.com/hgs50tFdGp
— NASA (@NASA) 27 сентября 2016 г.
Uma informação mais precisa deverá ser obtida com a ajuda do novo telescópio James Vebb, que vai começar a funcionar em 2018.