Hadiya Abbas, a porta-voz do Conselho, comentou a situação à Sputnik.
Os bombardeiros dos EUA atacaram o exército da Síria perto da cidade de Deir ez-Zor no dia 17 de setembro, matando 62 militares e ferindo cerca de 100 pessoas. O Pentágono disse que este ataque foi realizado "por engano" e que inicialmente tinham o objetivo de atacar os militantes do Daesh.
Este incidente quebrou o acordo de cessar-fogo negociado entre a Rússia e EUA.
De acordo com o legislador sírio Muhammad Kheir Al-Akkam, a existência desta gravação é a prova de que o ataque foi uma ação deliberada e não foi feita "por engano", como foi dito pelos autoridades dos EUA.
"Levará algum tempo a analisar esta gravação. Mas a declaração de Hadiya Abbas confirma que o governo tem esta gravação", disse o legislador à Sputnik.
"Os EUA dizem mentiras. Eles jogam seu próprio jogo. Senadores dos EUA disseram que os EUA recebem renda de vários grupos terroristas na Síria. Por isso os EUA estão muito preocupados com a cooperação entre Moscou e Damasco", disse.
"Agora, o ponto chave é que os ataques aéreos estavam previamente planejados em coordenação com o Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia]. Não foi uma surpresa que, logo após o ataque, o Daesh tenha lançado uma ofensiva", disse Al-Akkam.