Eduardo Cunha nega ter beneficiado o banco e afirma que a emenda que apresentou era contrária aos interesses da instituição financeira. O BTG por sua vez, também negou ter feito pagamentos ao ex-deputado em troca de benefícios.
A decisão do ministro STF, Celso de Mello atende a um pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, justificada pelo fato de que com a perda do mandato parlamentar de Cunha, o caso não deve mais tramitar no Supremo Tribunal Federal, já que mais nenhum dos investigados tem foro privilegiado.
Eduardo Cunha teve o mandato de Deputado Federal cassado no dia 12 de setembro, com isso a ação dever ser enviada à primeira instância. "Todavia, é possível visualizar que Brasília é o local no qual houve a tramitação das propostas legislativas, de maneira que o atual estágio das investigações impõe a remessa do feito para a Justiça Federal do Distrito Federal, sem prejuízo de posterior deslocamento da competência caso os fatos apurados assim o recomendem", disse Janot.