"O próximo passo é cavar mais fundo e encontrar as pessoas e investigar a sua situação fiscal. Isto irá nos trazer mais perto de saber se há razão para apresentar queixas", disse Jim Soerensen, chefe da autoridade fiscal da Dinamarca (SKAT).
Segundo ele, o pagamento foi feito a uma fonte anônima em troca de acesso a uma gama mais ampla dos chamados Papéis do Panamá que envolvem cidadãos dinamarqueses do que a que foi vazada à imprensa internacional.
Em abril, o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung expôs o suposto envolvimento de milhares de pessoas e empresas de todo o mundo — inclusive de vários ex e atuais líderes — em esquemas envolvendo contas bancárias em paraísos fiscais offshore, através de dados obtidos junto ao escritório da Mossack Fonseca, uma firma que administra contas offshore no Panamá.