A empresa decidiu avançar de maneira autônoma após a decisão do regulador antimonopólio polonês, que desaprova a criação de uma empresa conjunta da Gazprom e de cinco companhias europeias, escreve a edição.
Os políticos alemães, incluindo Angela Merkel, parecem apoiar o projeto. Segundo eles, o gasoduto vai permitir evitar os riscos de trânsito que Europa enfrentou em 2006 e 2009 durante as disputas entre a Rússia e a Ucrânia.
Ex-embaixador da Bulgária na Rússia Ilian Vassilev julga que esta ideia de realização independente do projeto está no limiar de “excessivo otimismo”, tendo em conta o estado financeiro da Gazprom.
Maros Sefcovic, o comissário europeu da Energia chamou este projeto de “punição da Ucrânia”. Segundo ele, o gasoduto Corrente do Norte 2 contradiz os objetivos da União Europeia (de criar uma união energética).
O ex-embaixador Ilian Vassilev vê outra razão – o desejo da Rússia de criar uma nova “aliança estratégica” com a Alemanha, país que no futuro pode se tornar um centro de trânsito para o gás russo.
O projeto Nord Stream 2 visa fornecer 55 bilhões de metros cúbicos de gás russo por ano à UE através do Mar Báltico e da Alemanha, contornando a Ucrânia.