Segundo o oficial, as mudanças propostas nesta lei podiam resultar em "consequências negativas" para a defesa nacional da Ucrânia. "Hoje não nos podemos permitir reduzir pessoal nas unidades militares", acrescentou.
Comentando esta decisão em uma matéria de análise para o site de notícias The PolitRussia, o especialista ucraniano Yuri Sergeev disse que "muita coisa está realmente escondida por trás dessas formulações secas" dos altos responsáveis militares ucranianos.
"Em primeiro lugar, isto é um reconhecimento pelos políticos e generais ucranianos de que há cada vez menos ucranianos (…) que têm vontade de lutar contra seus concidadãos em Donbass", explicou o comentador.
O jornalista notou que isso os transformou em servos do século XXI.
Sergeev afirmou que a proposta dos legisladores ucranianos de permitir aos militares do país obter a opção de não prolongar o serviço de forma automática podia provocar um "ataque cardíaco em Poroshenko e seus generais".
Uma coisa é falar sobre o "espírito combativo inflexível" e outra é completar o exército com militares.
Na sua opinião, as autoridades não anunciam a sétima onda de mobilização porque não há ninguém para incorporar. Há pessoas, mas somente entre os que já prestaram seu serviço militar no âmbito das primeiras vagas de mobilização.
Assim, há poucas esperanças de que Kiev possa consolidar seu poder militar, mesmo com a ajuda da OTAN e dos EUA.