"Eu creio que a direita conservadora, restauradora de velhos privilégios, que quer a América Latina como mero exportador de matérias-primas, com milhões de excluídos, também tentou uma fim para mim semelhante ao de Dilma; estou absolutamente convencida de que o projeto era me destituir", afirmou a ex-presidente ao ser condecorada com a ordem de mérito Manuela Sáenz, nesta quinta-feira (29), em Quito, Equador.
Un orgullo tener en mi pecho la condecoración Manuela Sáenz, q recibo en nombre de la población de la Patria Grande https://t.co/apGHDL1Xyp pic.twitter.com/6jTY03tgsr
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) 29 сентября 2016 г.
Ela considerou "inegável" o avanço dos "restauradores da ordem neoconservadora" na América do Sul, e alertou sobre uma mudança de "relações de forças" que dificulta a coordenação entre os setores progressistas da região.
"Talvez o exemplo mais óbvio dessa mudança na relação de forças tenha sido o fato de que não foi possível impedir o golpe institucional sofrido pela nossa companheira Dilma Rousseff na República Federativa do Brasil", disse ela.
A ordem de mérito Manuela Sáenz premia destacadas líderes latino-americanas.
A cerimônia foi realizada na sede da Assembleia Nacional do Equador. O prêmio foi dado pela presidente da Assembleia, Gabriela Rivadeneira, que observou que a ex-presidente da Argentina "uma das mulheres mais proeminentes da política internacional e da América Latina".