"Há uma singularidade no papel das Forças Armadas, e elas representam de fato algo que é um encargo da União, porque, por exemplo, o militar não faz greve, não tem hora extra, o militar não sindicaliza, não pode ter outro emprego. O militar trabalha, como agora, durante as Olimpíadas, às vezes, 12, 14, 16 horas. O militar expõe a vida. De fato não é privilégio, é o reconhecimento da singularidade."
Ainda de acordo com Raul Jungmann, o fato dos militares serem poupados na Reforma da Previdência não significa que eles não vão contribuir com a Reforma. "Eu chamo atenção para uma coisa: (a diferenciação para militares) não quer dizer que a Defesa e que as Forças Armadas não vão contribuir com a reforma. Não queremos e recusamos privilégios. Vamos contribuir e vamos dar a nossa parte. Apenas defendemos nossa especificidade."