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Militares vão ficar de fora da Reforma da Previdência

© Antonio Cruz/Agência BrasilMinistro da Defesa, Raul Jungmann
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O Ministro da Defesa Raul Jungmann disse nesta quinta-feira (29), que os militares deverão ficar de fora das novas regras para a aposentadoria, que estarão presentes na Reforma da Previdência.

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Segundo Jungmann, as mudanças são necessárias para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário, mas o ministro ressaltou, que é justo os militares seguirem um regime diferenciado dos demais contribuintes, pois em relação aos servidores públicos civis, eles não podem fazer greves, se sindicalizar, não possuem hora extra e precisam ter dedicação exclusiva.

"Há uma singularidade no papel das Forças Armadas, e elas representam de fato algo que é um encargo da União, porque, por exemplo, o militar não faz greve, não tem hora extra, o militar não sindicaliza, não pode ter outro emprego. O militar trabalha, como agora, durante as Olimpíadas, às vezes, 12, 14, 16 horas. O militar expõe a vida. De fato não é privilégio, é o reconhecimento da singularidade."

Ainda de acordo com Raul Jungmann, o fato dos militares serem poupados na Reforma da Previdência não significa que eles não vão contribuir com a Reforma. "Eu chamo atenção para uma coisa: (a diferenciação para militares) não quer dizer que a Defesa e que as Forças Armadas não vão contribuir com a reforma. Não queremos e recusamos privilégios. Vamos contribuir e vamos dar a nossa parte. Apenas defendemos nossa especificidade."

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