Além de lamentar o ataque, o representante para América do Sul do Acnudh, Amerigo Incalcaterra pede resposta rápida das autoridades sobre o crime.
"Condenamos a morte do candidato e confiamos em uma rápida apuração, por parte das autoridades, dos motivos e as responsabilidades por trás do ataque."
Amerigo Incalcaterra disse que a agência da ONU está preocupada com os sucessivos casos de violência e assassinatos de políticos e candidatos nos últimos meses em várias regiões do Brasil. A ONU quer mais segurança para garantir um pleito tranquilo no domingo (2). "Esperamos que, durante as eleições de domingo, e também no segundo turno, prevaleça um clima de paz e respeito aos direitos humanos. Só assim é possível resguardar o direito da cidadania de escolher seus representantes e, em última instância, garantir a democracia."
O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes disse nesta sexta-feira (30), que até o momento as investigações da Polícia Federal sobre o assassinato do candidato a prefeitura de Itumbiara, apontam que o atentado não foi um crime eleitoral, mas sim uma vingança. "No momento, tudo leva a crer que não foi um crime eleitoral, foi um crime passional, uma vingança, uma raiva, mas nós estamos acompanhando. Lá em Itumbiara, por minha determinação ficaram três delegados e mais quatro equipes, em torno de 20 membros da Polícia Federal, que vão ficar até as eleições no domingo (2). Se surgir alguma questão que liga a crime eleitoral, nós vamos assumir o caso como determina a lei, trabalhando em conjunto com a Polícia Civil."