Os documentos liberados ao acesso público mostram que, na verdade, o país tinha grande interesse pelo chamado "raio da morte": uma arma que Tesla afirmou ter inventado e que, em teoria, poderia enviar um fluxo de energia a distâncias entre 400 e 400.000 km, e que seria capaz de ricochetear na ionosfera, uma das camadas da atmosfera terrestre.
Tesla’s death ray invention could be of 'vital importance' to War Dept — documents released by FBI https://t.co/IEOFDPoIW6 pic.twitter.com/ghwjZCLUVm
— RT (@RT_com) 29 сентября 2016 г.
De fato, em uma carta dirigida a John Edgar Hoover, o primeiro diretor do FBI, destaca-se um artigo sobre o "raio da morte" de Tesla, e afirma-se que a invenção poderia ser de "importância vital" para o Departamento de Defesa dos EUA, bem como para as "nações agora controladas por ditadores dementes".
A publicação do arquivo, há muito esperada, também contém informações sobre um plano do FBI para deter um membro da família de Tesla, sobre quem pesavam suspeitas de apropriação indevida dos arquivos do cientista.
O genial inventor, engenheiro e matemático nascido no Império Austro-Húngaro morreu em 1943, aos 85 anos, em um hotel de Nova York. Uma das cartas do governo norte-americano recentemente vindas a público confirmou que, imediatamente após sua morte, as autoridades do país imediatamente apreenderam e armazenados todos os seus bens.
A mesma carta também expressa a preocupação de que, como Tesla era um cidadão naturalizado, talvez as autoridades norte-americanas não tivessem jurisdição sobre sua propriedade, mas afirma que o governo poderia manter o material por pelo menos dois dias.