"Na verdade, segundo todos os sinais, a Bielorrússia foi diminuindo ultimamente o volume das exportações de produção técnico-militar para a China. As relações entre os dois países no domínio da cooperação técnico-militar seguiam mais pela via das importações de tecnologias militares chinesas pela Bielorrússia e pela concessão de ajuda técnica pela China", escreve o analista militar russo Vasily Kashin, acrescentando que o maior projeto ligado a importações de tecnologias militares chinesas é a produção do lançador múltiplo de foguetes Polonez.
#Belarus tested its new #Polonez #MLRS Multiple #Launch #Rocket System in #China Read http://t.co/8udqRex0qe pic.twitter.com/myhZcOLIZ9
— Army Recognition (@ArmyRecognition) 17 июня 2015 г.
Além disso, segundo o analista, a Bielorrússia recebeu veículos blindados chineses MENGSHI, enquanto o produto tecnológico principal das exportações da Bielorrússia são as tecnologias de produção de veículos pesados para montagem de sistemas de mísseis construídos pela fábrica de caminhões MZKT.
"Isso foi uma tarefa complicada: esses veículos pesados antes não eram produzidos na Rússia […], mas agora os trabalhos para criação da nova série de veículos Plataforma-O […] estão avançados. É muito possível que nos próximos anos o mercado russo de tecnologia militar esteja perdido para a MZKT, cuja posição não é muito estável", sublinha Vasily Kashin.
Entretanto, o analista acha possível que a "Bielorrússia tente combinar as compras de equipamentos na Rússia e na China para estabelecer um nível mais elevado de independência e posições mais vantajosas para o comércio".
O analista acrescenta que no passado Aleksandr Lukashenko já tinha repetidamente apostado na China e tentou criar contradições russo-chinesas por causa da Bielorrússia. Isso, porém, não lhe trouxe nenhuns resultados, porque a China sempre evitou dar passos políticos que pudessem ser avaliados negativamente pela Rússia.