Adriana Brandão explicou que pode ser que o rosto e o nome de alguns dos candidatos, que foram vítimas de atentados ainda estejam nas urnas na votação no domingo (2).
"Se a urna já está preparada e não houver a possibilidade de recarga dessa urna, é possível que apareça a figura do candidato, a foto do candidato, e que o voto até poderá ser computado, mas esse voto não será computado para fins de totalização, porque o registro já está cancelado."
Ainda segundo Adriana Brandão, a presidência do TRE-RJ, vai acompanhar de perto junto com as autoridades de segunça do estado os locais de votação considerados mais perigosos para os eleitores, regiões onde existem conflitos entre traficantes e milícias.
O último atentado ocorrido no Rio de Janeiro resultou na morte do presidente da escola de samba da Portela e candidato a vereador pelo PP, Marcos Vieira Souza, o Falcon. O candidato foi executado na última segunda-feira (26) com vários tiros de fuzil, quando estava no comitê de campanha, em Oswaldo Cruz, na Zona Norte do Rio.
Após o crime, muitos eleitores de Falcon disseram nas redes sociais que manteriam o voto em homenagem ao presidente da Portela.
Se o nome do presidente da Portela assassinado e candidato à vereador Falcon ficar da urna eletrônica seus eleitores vão manter o voto
— Boca no Trombone (@BocanoTrombon15) 29 de setembro de 2016